O MISTÉRIO DE LUCÍOLA

São seis horas da manhã. 
Lucíola acorda. Respira fundo e olha para o lado, não reconhece e, olha para o outro, nada. Nem o travesseiro com cheiro de rosas está por perto. Nem lençóis, nem cama, nem coisa alguma. Apenas para se informar há o seu relógio amarelo no pulso do braço direito. 
O que será que aconteceu? Onde estará afinal? Que lugar estranho pode ser este? 
Tudo fica pior quando percebe que seus pés estão amarrados e escuta algo do lado de fora daquele cômodo tão pequeno que não caberiam duas pessoas. 
Está só e sem saber de nada. Seus pés doem muito devido as correntes que os envolvem. Nem suas mãos são capazes de tirá-las. 
-Eu não posso ficar aqui. - pensa, mas sem saber o que fazer e como chegou ali.


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